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Rui Sacramento - "Não vou sair do Leixões"

"A Bola"
O guarda-redes Rui Sacramento está a fazer uma época notável neste regresso ao Leixões Sport Club. Em conversa com o site oficial do Leixões SC, o bebé do Mar revela que o segredo do sucesso, tanto individual como colectivo, passa pelo trabalho árduo e pela união de um balneário onde a alegria é uma constante, aproveitando para frisar que uma equipa é feita por todos os jogadores que fazem parte do plantel e não apenas por aqueles que são mais utilizados. Apesar do bom momento da equipa e do lugar confortável na classificação, Rui Sacramento, que fez questão de afastar cenários que o dão de saída do Leixões, recorda que a manutenção continua a ser o único objectivo que o Leixões persegue. 

Aquele minuto final do jogo com o Santa Clara já lhe saiu da cabeça? 
Rui Sacramento – (risos) Já. Foi um daqueles de grande tensão que mexem sempre connosco. Felizmente acabou tudo em bem. Já estava na hora de termos um momento de felicidade e há que admitir que tivemos sorte por o Santa Clara não ter concretizado aquele penálti. Mas era uma grande injustiça sofrermos o golo no último minuto. Atirei-me para o lado da bola mas, sinceramente, não sei se a defendia. Nunca se saberá. O que interessa é que não foi golo e ganhámos. 

A vitória frente ao Santa Clara permitiu ao Leixões conseguir a melhor série de resultados da época. A que se deve este momento? 
Deve-se ao bom trabalho que a equipa tem desenvolvido nos treinos e nos jogos. Sou daqueles que defende a máxima de que o trabalho do treino se reflete no jogo. E nós trabalhamos muito, tanto nos jogos como ao longo da semana. Por exemplo, entre os guarda-redes, sou eu que tenho jogado mais, mas não nos podemos esquecer do Matos e do Chastre, que também são excelentes atletas e que trabalham no duro todos os dias, sob as ordens do mister Nuno, para estarem em forma e poderem jogar a qualquer momento. As pessoas têm de ter consciência de que uma equipa não são apenas os onze titulares. No caso do Leixões, a equipa são os 25 jogadores que fazem parte do plantel. Quando ganhamos, ganhamos todos, quando perdemos, perdemos todos. 

É esse o segredo do sucesso?
Não tenho dúvidas disso. Este grupo é excelente. Há um bom ambiente e uma alegria constante, o que ajuda a tornar tudo mais fácil no dia-a-dia. Quando há companheirismo e união, os bons resultados acabam por aparecer. Acho que toda a gente já percebeu isso, incluindo os sócios e adeptos, que tem estado sempre ao nosso lado. Podiam era estar em maior número, porque gostava de ver as bancadas do Estádio do Mar cheias como noutros tempos. O que esta equipa tem feito esta época merecia um apoio em massa de Matosinhos e de quem gosta do Leixões. 

A série de bons resultados já faz muita gente pensar noutros objectivos além da manutenção. O que tem a dizer sobre isso? 
O que tenho a dizer é que as pessoas têm de ter noção da realidade. O Leixões iniciou a época com grandes dificuldades e toda a gente dizia que éramos candidatos à descida. Agora que as coisas estão a correr bem, não podem mudar radicalmente de discurso. Essa euforia não entra no balneário, onde nós só pensamos em continuar a fazer uma época tranquila. O objectivo é chegar rapidamente ao patamar de segurança dos 50 pontos. Quando isso acontecer, ficamos com a manutenção garantida e podemos desfrutar, jogar com menos pressão e continuar a lutar pelas vitórias. Porque num clube como o Leixões o pensamento de qualquer jogador tem de estar sempre nas vitórias. 

Pode-se presumir então que, sábado, em Braga, o objectivo passe por somar mais três pontos… 
Claro que sim. Essa é a ideia com que entramos sempre em campo. Mas é preciso ter atenção de que o Braga joga em casa e não é uma equipa qualquer. Ou melhor, nesta Liga todas as equipas são muito complicadas. Basta ver que o último pode ganhar ao primeiro. Por isso, em Braga, vamos actuar com a mentalidade de sempre, com humildade e lutando pelos pontos que estão em jogo. 

A finalizar, queria perguntar-lhe sobre os rumores que o dão como de partida do Leixões. Há algum fundo de verdade nisso? 
Não há fundo de verdade porque não vou sair do Leixões. Admito que recebi um convite do para sair para o estrangeiro, mas posso confirmar que estou de corpo e alma neste Clube e que vou continuar cá. Não vou para lado nenhum.
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