Os ordenados em atraso no Leixões, da Liga Orangina, estão na origem de uma reunião do plantel com o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), na quinta-feira em Matosinhos.
A ideia é "analisar a grave situação em que se encontram os jogadores do clube", que, segundo o sindicato, estão com quatro meses de salários em atraso.
O grupo de trabalho e o SJPF vão debater ainda "o cenário de demissão do presidente da SAD, Carlos Oliveira", e definir medidas que permitam "minimizar o impacto desta situação".
O sindicato irá também "esclarecer o futuro próximo dos profissionais em causa".
Joel, um dos capitães da equipa de Matosinhos, explicou, em declarações à agência Lusa, que "esta reunião tem como principal objetivo ajudar a entender como vão funcionar as coisas para os jogadores no final da época, face a esta indefinição no pagamento dos salários".
"Somos 20 e tal jogadores. Todos com quatro meses de salários em atraso e todos com dúvidas", afirmou o capitão que admitiu ainda: "Já nos passou pela cabeça tomar uma atitude perante esta situação, mas chegámos à conclusão que isso não iria adiantar nada".
O jogador explicou que "tem havido um bom entendimento entre a direção e os jogadores", mas que teme que "tudo se encaminhe para o final do futebol profissional do Leixões".
O Leixões é quinto classificado da Liga de Honra, com 36 pontos em 25 jornadas, a oito do segundo posto, que vale a promoção à Liga.
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